Sabias que se a população humana continuar sem tomar medidas e sem se preocupar em proteger os animais, prevê-se que, ainda durante este século, 25% de todas as espécies existentes se venham a extinguir?
As espécies podem ser ameaçadas ou mesmo extintas devido a diversas causas, destacando-se a sobrexploração, as alterações climáticas e a destruição do habitat.
Todos estes fenómenos estão relacionados directamente com a actividade humana.
Da acção humana tem resultado uma exploração intensiva dos recursos do Planeta, o que coloca as suas reservas em risco e leva à acumulação de substâncias tóxicas na água, no ar e nos solos – poluição.
As actividades industriais, a contaminação por fertilizantes e pesticidas e os esgotos domésticos são as principais fontes de poluição de água doce. Já a poluição dos oceanos deve-se a rios contaminados e a acidentes com navios que transportam o crude.
A poluição dos solos resulta da acumulação de resíduos sólidos, poluentes químicos industriais, pesticidas e fertilizantes.
As actividades humanas têm também provocado a poluição da atmosfera. Principalmente as fábricas e os automóveis, que consomem combustíveis fósseis e produzem gases poluentes como o dióxido de carbono e poeiras. É a acumulação destes gases tóxicos na nossa atmosfera e a destruição da camada de ozono provocada pelo uso dos CFCs, que levam ao aumento da temperatura do nosso Planeta e ao consequente degelo nas zonas polares, de que tanto se tem falado.
É necessário tomar consciência do impacto negativo que as nossas acções têm sobre o ambiente, a vida animal e a vida vegetal.
Devemos ter bem presente, que a extinção das espécies é um caminho sem retorno...
A águia-real (Aquila chrysaetos) é uma espécie que habita as áreas montanhosas, serras e florestas da Europa. É considerada a rainha das montanhas.
É um animal carnívoro, alimentando-se de roedores, crias de coelhos e lebres e outras aves de pequeno porte. Tem um método de caça muito eficaz, pois quando escolhe uma presa é quase sempre bem sucedida no ataque (fecha as asas e lança-se em voo picado).
Actualmente, a população europeia encontra-se entre os 5000 e os 7200 casais. A população nacional encontra-se estimada entre 56 e 63 casais. A maior parte da população encontra-se no Nordeste Transmontano e Alto Douro. Os demais casais distribuem-se nas serras da Peneda Gerês, região do Tejo, Marão, troço médio do Guadiana e pontualmente noutras áreas.
A destruição contínua do seu habitat pelo homem e a caça excessiva estão a fazer com que este animal desapareça a um ritmo acelerado.